Tecnologia

35% da Geração Z brasileira já investe em criptomoedas

Todavia, 50% deles ainda não acreditam que as criptomoedas sejam dignas de confiança assim como acontece com a moeda tradicional

Os nativos digitais começam a mergulhar no universo dos investimentos. O mercado de criptomoedas no Brasil e no mundo está se popularizando cada vez mais. Há 9,8 mil criptomoedas diferentes ativas no mundo. Apenas no começo de 2021, o setor movimentou cerca de 69 bilhões de dólares, chegando a marca de 2 trilhões de dólares. Segundo um levantamento feito pelo site Crypto.com, o mundo já conta com 106 milhões de usuários que investem em criptomoedas ou criptoativos. No Brasil, este índice chega a quase 3 milhões, fazendo a nação brasileira ocupar a 16ª posição entre os países que utilizam moedas digitais sustentadas pelo sistema de blocos, o blockchain

Por esta razão, o Yubo, a rede social de live streaming de áudio e vídeo voltada para a geração Z, realizou uma pesquisa inédita entre os jovens do Brasil a fim de descobrir como os jovens de 13 a 24 anos pensam sobre esta nova forma de investir dinheiro digital. 

Sacha Lazimi, CEO da plataforma, declarou que os jovens estão cientes do valor do dinheiro e das novas formas de troca.

“Seu gosto pela inovação e facilidade de interação online os tornam muito abertos a criptomoedas e moedas virtuais. Eles estão muito confortáveis com isso e podemos ver que esse uso está evoluindo e não se limita mais às transações do mercado de ações. Eles integram isso em sua vida cotidiana”, disse.

O estudo aconteceu entre os dias 7 e 9 de agosto e fez com que 1269 jovens respondessem.  O mesmo revelou alguns detalhes interessantes. Vamos a eles: 

Motivo do Investimento: 35% compra criptomoeda pois acredita que será a moeda do futuro; 25% compra porque podem ganhar muito dinheiro; 15% porque é a economia deles no futuro; 12% porque é mais fácil  e 10% porque está na moda.

Substituição: 45% acredita que as criptomoedas substituirão as moedas tradicionais; 32% não sabem e 22% não creem. 

Confiabilidade: Temos um empate técnico. 50, 2% acredita que as criptomoedas são passíveis de confiança da mesma forma que as moedas tradicionais e outros 49, 8% acreditam que não. 

Moeda do Futuro: 75% pensam que elas serão as moedas do futuro; 25% creem que não. 

Criptomoeda no dia-a-dia I: Perguntados se gostariam de receber o pagamento após um mês de trabalho no formato de criptomoeda, 38% falaram que preferem a moeda tradicional e 35% disseram que iriam adorar esta iniciativa. 

Criptomoeda no dia-a-dia II: Para os jovens que mostraram que conheciam o universo de criptoativos (50%) e desses, 25% que revelaram ter alguma criptomoeda como bitcoin, Ehtereum ou Hathor, por exemplo, o levantamento perguntou o que eles compravam com os criptoativos: 11% disseram comprar jogos, filmes e aplicativos; 3% assinaturas; 2%, custeavam suas próprias despesas escolares; 1% custeavam serviços de computação em nuvem, 1% compravam  móveis e eletrodomésticos e outros 8% disseram que compravam outra coisa que não estava listada entre as opções.

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