Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Bancos do Brasil não estão entre os 50 mais seguros do mundo

A versão on-line da revista Global Finance divulgou sua lista anual com os 50 bancos mais seguros do mundo em 2021, e nenhum deles é brasileiro. O banco alemão KfW conquistou o primeiro lugar no ranking pela quarta vez consecutiva, sendo seguido por três instituições alemãs, uma holandesa e uma suíça. O Chile é o único país da América do Sul que aparece no ranking, com duas instituições: o Banco Estado (42º) e o Banco de Chile (46º).

Na Ásia, três bancos de Cingapura foram selecionados entre os 15 primeiros. A região ainda foi representada por dois bancos chineses, um taiwanês e um japonês, que também ficaram entre os 25 primeiros.

Na América do Norte, sete bancos canadenses conquistaram um lugar na lista. Com a 29ª posição, o Bank of New York Mellon Corp foi a organização mais bem colocada dos EUA, que foi representado por quatro bancos agrícolas, como mostra uma publicação da Exame. 

Além dos 50 bancos mais seguros do mundo, o relatório inclui: 50 bancos comerciais mais seguros do planeta; bancos mais seguros por país e território; 50 bancos mais seguros em mercados emergentes; instituições financeiras islâmicas mais seguras no GCC (Conselho de Cooperação do Golfo), e os bancos mais seguros por região (África, Ásia, Australásia, Europa Central e Oriental, América Latina, Oriente Médio, América do Norte e Europa Ocidental).

“Como se sabe, para estar nessa lista, cada banco precisa ser avaliado pelas três maiores agências de avaliação de risco do mundo, a Fitch Ratings, a Moody’s, e a Standard & Poor”, afirma Alexsandro Leite, diretor-jurídico da Stla Brasil, escritório de operações nacionais e internacionais.

Ausência na lista chama a atenção para o Risco Brasil

Para Leite, a ausência de instituições brasileiras na lista dos 50 bancos mais seguros do mundo é uma mensagem para o mercado nacional e internacional do “Risco Brasil”: “Essa avaliação é um sinal de que o nosso ambiente de negócios possui fraquezas bancárias estruturais e que a probabilidade de inadimplência é alta”. 

Com efeito, a inadimplência bateu um novo recorde e atingiu 67,9 milhões de brasileiros em agosto, de acordo com a Serasa, e o segmento de bancos e cartões foi apontado como o responsável pela maioria das dívidas, 28,8% do total. Apenas entre julho e agosto, 300 mil novos brasileiros ficaram inadimplentes, uma alta de 0,5%. Trata-se do maior número de endividados desde o início da análise, em 2016.  

Na avaliação do diretor-jurídico da Stla Brasil, a ausência de bancos brasileiros na lista das instituições mais seguras decorre de uma série de motivos, alguns operacionais, outros regulatórios, e mais alguns de crédito. No entanto, “o maior motivo para nenhum banco brasileiro estar na lista da Global Finance é o alto número de reclamações de clientes que nossos bancos recebem”. 

Em julho, o BC (Banco Central) divulgou um ranking com os 15 bancos que mais tiveram reclamações de clientes durante o primeiro trimestre de 2022. São eles: C6 Bank, BTG Pactual/ Banco Pan, Inter, BMG, Santander, Bradesco, Mercado Crédito, Original, PagBank- PagSeguro, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú, Votorantim, Nubank e Midway.

Entre as principais queixas, os brasileiros citaram irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo e legitimidade de operações e serviços relacionados a cartões e aplicativos de internet banking.

Ademais, os consumidores citaram problemas com a oferta ou prestação de informação sobre crédito consignado, reclamaram de golpes e transações não reconhecidas por titulares das contas, além de problemas relacionados ao Pix, às centrais de atendimento e com o recebimento de cobranças indevidas, conforme publicação do jornal O Tempo. 

Diante disso, prossegue Leite, se os brasileiros possuem tantas reclamações contra as instituições bancárias do país, isso significa que a clientela internacional terá tantas, ou até mais, reclamações pelos mesmos motivos dos bancos brasileiros. “E nenhum banco brasileiro foi aprovado nesse critério, o que deixou as instituições fora da lista”.

Para mais informações, basta acessar: https://www.stla.com.br/