Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Crianças brasileiras são as que mais usam eletrônicos

Os pais e responsáveis brasileiros são os mais preocupados com a vida digital de seus filhos. Não à toa, as crianças e adolescentes do país são os que mais utilizam aparelhos eletrônicos no mundo, segundo levantamento da McAfee. O estudo coletou respostas de 15 mil pessoas em dez países para encontrar respostas sobre a relação do público infantojuvenil com a internet e o uso de redes sociais digitais, levantando temas como privacidade – que reverberam para outros, como cyberbullying, prática de violência realizada em ambientes on-line. 

De acordo com a pesquisa, o percentual de uso de smartphone pelo público mais jovem no Brasil está na faixa de 96%, bem acima da média mundial. E, na medida em que os jovens passam cada vez mais tempo no mundo virtual, a preocupação dos pais também aumenta. Dentre os entrevistados, 71% afirmaram que ficam preocupados com a atividade dos filhos on-line e 39% contaram que ficam “muito preocupados”.

A sondagem da McAfee também revela que as tensões entre pais e filhos brasileiros, via de regra, ocorrem por causa do tempo que os menores dispensam ao uso de smartphones. Durante as entrevistas, foram apresentados quatro tópicos principais: maturidade digital desse público, a função dos pais como protetores, as questões concernentes às ações desconhecidas deles no ambiente on-line e, ainda, a apreensão com relação à proteção de gênero, conforme reporta o portal Olhar Digital.

A análise demonstra que, paralela à preocupação de pais e responsáveis com relação ao que os filhos acessam, a preocupação das crianças e adolescentes é exatamente a inversa: apagar as pegadas digitais. Mais da metade (59%) das crianças e adolescentes limpam históricos e excluem vestígios de suas ações no mundo virtual.

Na visão da Dra. Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita, diretora de Inovação da Class Net, empresa que atua com treinamentos e educação digital, o excesso de exposição em telas deriva da ignorância dos pais e escolas em colocar limites na utilização de eletrônicos e regras claras de conveniência digital. “O jovem está ansioso, nervoso e pressionado pelas redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens que mais apontam seus erros e imperfeições do que os acertos”, diz ela.

Para Ana Paula Siqueira, a alta conectividade aumenta a exposição deste público a casos de cyberbullying. “O excesso de convivência digital esgota emocionalmente todos os usuários de grupos de apps de mensagens – e crianças e jovens extremamente cansados, quando juntos, brigam”.

Quando a briga é presencial, prossegue, os adultos separam. Por outro lado, quando o confronto é virtual, são poucos os adultos conscientes que colocam fim na desavença ou que buscam a escola para uma composição do conflito.

Na análise da Diretora de Inovação da Class Net, a prática de medidas de educação digital e compliance escolar podem mitigar a prática de cyberbullying. “Medidas de educação digital precisam ser implementadas dentro de casa e nas escolas. Da mesma forma que se ensina a criança a não pegar os objetos dos outros, é preciso ensinar que não se xinga o ‘coleguinha’ e que não se incita o ‘amiguinho’ a praticar qualquer tipo de violência – contra si mesmo, ou contra outros”.

Ana Paula Siqueira destaca que muitas escolas desconhecem problemas sérios como cutting (automutilação, em tradução livre), por exemplo, e não sabem como tratar essas questões. “Por essa razão, as unidades escolares precisam de um programa de combate ao bullying fundamentado em documentos e não em ‘roda de conversas’ sem documentação e sem fundamento”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: http://www.classnet.tech/