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E-commerce contribui para avanço de 1,7% no setor de serviços

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo portal E-Commerce Brasil, o e-commerce contribui para avanço de 1,7% do setor de serviços. O impacto do comércio eletrônico no resultado foi avaliado pelo gerente da pesquisa. Com isso, um dos segmentos que influenciou essa alta da atividade foi o transporte rodoviário de cargas, que se tornou ainda mais forte na pandemia da Covid-19. Destacou-se, ainda, que esse foi o segundo crescimento seguido do indicador, bem como o patamar mais elevado desde maio de 2015.

A pesquisa ainda mostra que os serviços se encontram 7,2% acima do patamar de fevereiro de 2020. Na comparação com março do ano passado, o segmento apresentou alta de 11,4%. Em contrapartida, no acumulado do ano, houve 9,4%; no de 12 meses, 13,6%. Juntamente a isso, o agronegócio também impactou positivamente o resultado, bem como o transporte aéreo de passageiros. “Isso ocorreu não só por conta do aumento do fluxo de passageiros, mas pela queda do preço das passagens aéreas observadas no mês de março”, justifica o gerente da pesquisa.

Dentre outras atividades que tiveram crescimento, estão a informação e comunicação (1,7%); profissionais, administrativos e complementares (1,5%); prestados às famílias (2,4%) e outros serviços (1,6%). Em relação ao turismo, houve crescimento em todas as bases de comparação do instituto, sendo 4,5% em relação ao mês de fevereiro, 75,6% a março de 2021 e 42,2% no acumulado do ano.

Vendas no varejo avançam 20,5% em abril

Ainda sobre vendas, que podem ser influenciadas a partir de um divulgador de notícias, segundo a Cielo, pelo portal E-Commerce Brasil, em abril deste ano, as vendas do setor varejista avançaram 20,5%, descontada a inflação, ante o mesmo mês do ano passado. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas notadas pelo varejista, o índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) teve crescimento de 37,9%.

Segundo a empresa, assim como em meses anteriores, o avanço está associado à base comparativa. Em abril de 2021, o comércio sofreu com as medidas de isolamento, decorrentes da pandemia da Covid-19. Efeitos no calendário também impactaram: um sábado a mais e uma quinta-feira a menos, dia forte e fraco no comércio, respectivamente, ante abril de 2021. Além disso, as mudanças nos feriados de abril também influenciaram positivamente.

“Abril marcou o sexto mês seguido de crescimento nas vendas. Esse quadro está associado a um comércio com menos portas fechadas. A alta dos preços também influenciou no índice nominal. Os setores de serviços continuam puxando a retomada”, explica o Head de Inteligência da Cielo.