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Economista dá dicas para não carregar as dívidas em 2023

De acordo com uma pesquisa realizada pela CNDL –Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil — Serviço de Proteção ao Crédito, o Natal deste ano deve injetar R$ 66,6 bilhões na economia do país. Entre as formas de pagamento que serão utilizadas para essas compras, a pesquisa apontou que 45% dos consumidores pretendem comprar com cartão de crédito no formato parcelado, em torno de 4 vezes, o que significa levar essas parcelas para o ano seguinte.

Em contraponto, a Serasa publicou em seu último levantamento mensal um mapa de inadimplência que indica um crescimento de 411 mil novos inadimplentes frente aos 340 mil registrados entre os meses de julho e agosto deste ano. Com isso, o indicador total é de 68,39 milhões de brasileiros com o nome restrito.

Para Marco Castro, Economista especialista em Neurovendas aplicada aos negócios e Gestor de Vendas, o excesso de oferta e demanda deve ser analisado com cautela. “Enquanto uma parcela dos consumidores está pesquisando opções para a torcida da Copa, depois de já consumir durante a Black Friday, outros já saem em busca dos presentes de Natal. Na outra ponta encontram-se os lojistas, que buscam atrair a atenção de compradores com diferentes técnicas e estratégias”, comenta.

O varejo digital brasileiro tem crescido no último ano. Durante o evento Latin America 2022 foi apresentado um estudo que atesta o Brasil como maior parcela de tráfego da web para varejistas da América Latina, com 84%. O economista ainda alerta que toda intenção de compra, por parte do consumidor, deve ser cuidadosa devido a técnicas de atração que o e-commerce tende a promover. “Nunca foi tão atrativo sair às compras através de telas de aparelhos celulares e computadores. Basta acessar um site e as ofertas começam a aparecer despretensiosamente, mas, o que talvez o consumidor ainda não tenha percebido é que isso está ali propositalmente para estimular o ato de compra”, explica.

Para evitar carregar as dívidas para 2023, o especialista em neurovendas ainda alerta que o consumidor deve estar atento ao movimento de mercado. “Não há como dizer que a pessoa está certa ou errada em adquirir algo que deseja há muito tempo, mas é preciso reconhecer que uma oferta específica a fez finalizar a compra. Essa análise pode ajudar o consumidor a entender se essas ofertas oferecidas atendem às expectativas imediatas”, finaliza Marco.

Considerando os dados do setor é visível que o mercado é sadio para vendedores e, ao mesmo tempo, um pouco mais incerto para a carteira dos consumidores. Para isso, o cuidado e a análise são importantes se o objetivo é não começar o ano com prejuízos trazidos de 2022.

Para mais informações, basta acessar: https://www.instagram.com/marcocastro_palestrante/