Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Lei de resíduos sólidos completa 12 anos com alguns avanços e oportunidades

No mês em que a Lei 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos completa 12 anos, o tema “resíduos” é o protagonista das matérias ambientais. Não poderia ser diferente, pois a geração de resíduos é uma atividade inerente ao fato de existir desde o próprio nascimento.

Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil de 2021 da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), a média de geração de resíduos por cada cidadão é de 390 kg ano, ou seja, cada ser humano gera mais de 1kg por dia nesse planeta e isso implica em um quantitativo de mais de 82 milhões de toneladas de resíduos por ano, sendo que cerca de 50% são gerados na região sudeste. Desse total, mais de 5 milhões de toneladas nem sequer são coletadas pelas prefeituras e destinadas corretamente.

A coleta por frações que são resíduos separados na fonte, a realidade é mais alarmante. De acordo com o Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE) por meio do relatório lançado bianualmente, Ciclosoft 2018, que a mais de 20 anos publica dados em relação à coleta seletiva e reciclagem no Brasil, traz a real situação que somente 22% das cidades brasileiras têm iniciativa de coleta seletiva, e apenas 17% da população tem acesso a algum tipo de coleta seletiva diferenciada para que esses resíduos possam ser destinados da maneira correta.

No contexto da lei, os geradores devem ter o olhar balizado pela hierarquização preconizada na lei que é composta primeiramente pela não geração e, posteriormente, a separação, para que os resíduos sejam enviados ao tratamento, que é a terceira etapa antes da última que é a disposição final em solo.

A questão pode ser vista como problema ou como uma oportunidade. O restante do mundo onde há uma coleta eficiente, com índices palpáveis de reciclagem e reaproveitamento energético, em todos os casos, passam pelo processo de conteinerização e coleta mecanizada e, é claro, por um processo de educação e comunicação adequada com a população para dar luz à responsabilidade para uso adequado do sistema.

Hoje, o Brasil tem exemplos práticos de cidades que contam com o sistema de conteinerização para armazenamento dos resíduos e possível mecanização da coleta. Cidades que inclusive utilizam mais de um sistema que se completa e atende a população dentro da rotina.

Sobre a conteinerização e coleta mecanizada: conteinerização de coleta de carga traseira, por exemplo, é o sistema que estuda e distribui contentores em pontos estratégicos da cidade suficientes para acondicionar todo o resíduo gerado naquela região. Eles ficam à disposição da população para depositar os rejeitos e resíduos a qualquer momento do dia, permitindo assim que a coleta ocorra de forma mecanizada e isso traz agilidade e segurança na operação, reduzindo muito o número de acidentes.

Inúmeras cidades do Brasil já possuem sistema de conteinerização de carga traseira, na versão simples – um único contentor, sem segregação na fonte e outros municípios com dois contentores de cores e identificações distintas para população fazer a separação entre frações, possibilitando que sejam encaminhadas corretamente cada qual a seu destino apropriado.

Outros municípios adotam o sistema de coleta de carga traseira para os rejeitos e Pontos de Entrega Voluntária (Pevs) os resíduos recicláveis. Os Pevs além de servirem de referência para a população descartar o resíduo reciclável em qualquer momento e oportunidade, também permite a mecanização da coleta. Essa leva o nome de coleta de carga vertical, pois é operada por caminhão com carroceria com abertura superior, sendo a operação realizada através de guindaste instalado no caminhão.

Para solucionar o descarte de resíduos em trânsito, coletores denominados papeleiras devem estar ao longo das ruas, para que a população possa descartar resíduos corretamente.

Nathalia Costa, analista de projetos da Contemar Ambiental, empresa nacional especialista no tema, diz que “a conteinerização é composta de equipamentos simples, que compõem um sistema sofisticado e eficiente para coleta e aproxima a população da sua responsabilidade como gerador”.