Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Livro de pesquisadora italiana investiga a ciência de dados

Qual o impacto dos dados para a produção científica? Para tentar responder a esta questão, levantada pela pesquisadora italiana Sabina Leonelli, a Editora Fiocruz lançou no final de maio o título “A Pesquisa Científica na Era do Big Data: cinco maneiras que mostram como o Big Data prejudica a ciência, e como podemos salvá-la”. O livro de Leonelli reúne ideias para que os dados sejam melhor utilizados pela ciência.

A obra reúne ideias e lições extraídas dos anos de estudos da pesquisadora. Em entrevista divulgada pela Fiocruz, Leonelli destaca que “a verdadeira promessa do Big Data é permitir o estabelecimento de conexões entre setores e abordagens que, no passado, se mostraram difíceis, tanto por barreiras sociais quanto por razões técnicas, de dialogar diretamente”.

A autora sugere deixar de lado definições físicas para o Big Data para se concentrar no modo como ele é utilizado. Segundo ela, dados de diversos tipos e origens se relacionam, de várias formas e para vários propósitos, mas devem facilitar a produção de novos procedimentos de análise e conhecimento.

Para Leonardo Pedroso Costa, especialista em ciência de dados, a publicação traz para o centro da pauta a relação entre Big Data e a ciência, mostrando como é possível haver uma melhor sinergia entre as duas. 

“Com o uso do Big Data, as áreas de Medicina de Precisão, Prontuário eletrônico de Pacientes e IoT (internet das coisas, em português) podem ser aprimoradas a ponto de obter melhores resultados e agilidade no atendimento dos pacientes”, afirma.  “Saber se um anticoagulante resolve o mesmo problema em todos os pacientes é impossível: talvez ele não funcione para grávidas, tabagistas, pacientes oncológicos, e a medicina de precisão (precision medicine) tem como objetivo ajudar a resolver esse problema”, completa.

Em vez de prescrever o mesmo anticoagulante oral para todos os pacientes, prossegue, espera-se que, um dia, seja possível indicá-lo apenas a indivíduos para os quais o medicamento funcione, de fato, por meio do Big Data e análise de dados. “A realidade brasileira é que cada unidade de saúde, seja ela particular ou não, tem um prontuário eletrônico próprio para cada paciente, podendo ser digitalizado ou em papel – o que dificulta a obtenção de melhores diagnósticos”, informa ele. 

Ciência de dados beneficia área científica e mercado corporativo

De acordo com Costa, a ciência de dados pode ajudar a acelerar os estudos científicos, pois centenas de padrões podem ser facilmente testados e aprovados com apenas alguns cliques e processamentos. “Os padrões podem ser usados como validação de resultados, onde o cientista faz a análise, testa, e depois utiliza a ciência de dados como contraprova do seu resultado”.

O especialista conta que a ciência de dados começou para valer no início dos anos 2000. Antes disso, o custo computacional era muito caro, não havia programas com interface GUI para o usuário entrar com os dados e obter as saídas, era preciso programar cada etapa do software e dependia de máquinas externas para processamento. “Essas máquinas eram restritas a universidades, governos e grandes companhias, fazendo com que o custo e o acesso se tornassem altíssimos”.

Segundo Costa, foi com a popularização dos computadores, e com o aumento da oferta de vagas nas universidades, que a Ciência de Dados passou a ser utilizada de forma ampla. Conforme os avanços tecnológicos e de conhecimento aconteceram, a ciência de dados foi surgindo e evoluindo de forma natural para corresponder aos anseios e possibilidades de se trabalhar com dados nas organizações.

“Em 2013, a IBM compartilhou estatísticas mostrando que 90% dos dados do mundo tinham sido criados nos últimos dois anos, o que aponta para um futuro ainda muito promissor para a área de dados”, reporta.

Para mais informações, basta acessar: https://www.sqleo.com.br/