Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Plataformas de aulas presenciais usam tecnologia para diminuir o tempo online

As aulas e cursos online já são conhecidos de quem quer se especializar nos mais diversos assuntos, mas com a pandemia mais branda e dando sinais de queda no número de infectados e na média de mortes, o presencial se torna cada vez mais valorizado. As pessoas estão buscando se reconectar e trabalhando para que a saúde mental, muito prejudicada pelos anos de quarentena, seja restaurada. A opção de algumas pessoas por aulas e workshops 100% presenciais, mesmo com a grande oferta de cursos online, enfatiza essa tendência. Diversas ferramentas vêm surgindo com tecnologias que facilitam esses encontros e entre elas, estão as aulas presenciais encontradas por geolocalização, ou seja, através de plataformas que reúnem quem quer aprender algo com quem está perto e pode ensinar.

Usando a tecnologia para promover o encontro presencial entre “instrutores” (pessoas comuns que podem transmitir e monetizar seus conhecimentos diversos) e “alunos” (aqueles que querem aprender algo novo — um novo hobby, uma habilidade, uma experiência de lazer), essas ferramentas permitem combinar data, valores de aula, saber mais sobre os conteúdos e com tudo marcado, alunos e instrutores podem se encontrar para trocar conhecimento. As opções de aulas vão de sushi à marcenaria, de drinks à jardinagem, de bordado a churrasco, skate, grafite, charcutaria, automaquiagem e muitos outros. Tudo com o objetivo maior de trazer mais equilíbrio para o uso exagerado da tecnologia e das telas na rotina das pessoas, promovendo cada vez mais o encontro físico.

Para utilizar, o usuário digita na busca o que quer aprender e as ferramentas mostram, por geolocalização, quem está por perto e pode encontrar e ensinar. Para os “instrutores”, há um processo online de cadastro das aulas, valor, duração, agenda, local, fotos, vídeos, depoimentos e todos os detalhes da experiência. As informações passam por uma aprovação prévia e as aulas ficam disponíveis para agendamento na plataforma, que fica com uma comissão pelo serviço.

A ideia é aumentar o tempo offline, conversar, trocar conhecimento, aprender algo novo. E para isso, o cardápio de aulas pode ter, na área de gastronomia, aulas de panificação,  drinks, temperos, sushi, regiões vinícolas, churrasco, hambúrguer artesanal, charcutaria e defumação caseira, entre outras. Para quem quer exercitar corpo e mente, tem instrutores de skate, surf, embaixadinha, patins, stand up paddle, pesca, xadrez, yoga e meditação na praia. Para os que procuram aprender artes manuais, tem criação da própria aliança, oficina de bijouteria, crochê, intervenção em fotografia, aquarela, bordado e até aula para confeccionar e soltar pipa.  E tem também opções de serviços, como marketing em eventos musicais, maquiagem, cores pessoais e muitos mais.  

Uma dessas ferramentas é o Knolla, criada por Diogo Mello em 2018, antes de qualquer ideia de pandemia. Mas por conta do novo coronavírus ela precisou esperar um pouco para acontecer e acabou tendo nesse grande imprevisto uma prova de que o presencial é mais do que necessário. “Queremos que as pessoas saiam de casa e vivam de verdade. O online tem mil utilidades, mas fomos longe demais e estamos pagando com a nossa saúde mental. Precisamos do real, do contato humano. Socializar e aprender algo novo com a mão na massa é terapêutico”, afirma o fundador da plataforma. “Tivemos uma demonstração global disso com o isolamento vivido na pandemia. Com tanta tecnologia em nossa rotina, poder estar offline é não só um novo luxo, mas uma necessidade”, ele completa.  

Para quem vai ensinar, esse tipo de aplicativo rentabiliza o conhecimento. Já para quem quer aprender, o intuito é facilitar a busca por aprendizados não-convencionais, momentos de lazer individual ou em grupos fechados entre amigos. Inicialmente, as ferramentas funcionam apenas em formato de “workshops” — aulas pontuais com início, meio e fim no mesmo dia e que podem ser mais básicas ou mais avançadas, caso a caso.

Alguns instrutores cadastrados contam sobre suas experiências: Francesca Sanci, mixologista e sommelier, é uma delas e tem as aulas em grupo ou individuais disponíveis. Ela ensina a fazer drinks diversos e ajuda quem não entende do assunto a fazer coquetéis básicos para receber amigos, festinhas e o que mais quiser. Já Brenno, instrutor de skate, destaca a aula de Longboard Dancing, que mistura o esporte e o estilo de vida do skate com coreografias. A aula conta com alongamento, aquecimento, exercícios de carving e pode ser feita individualmente ou em grupo.

Carioca, apaixonada pelo ramo da beleza e profissional formada em maquiagem, Natasha oferece a aula de automaquiagem para pele negra, em que ensina preparação de pele, aplicação de base, corretivo, contorno e iluminação, além de identificar o tipo de maquiagem ideal para a aluna e dar dicas para a saúde da pele. “É possível ensinar algumas noções básicas mesmo a clientes que não sabem nada sobre esse universo. É importante descomplicar a maquiagem e mostrar o quanto um ‘acordei assim’ pode fazer diferença”, diz ela.  

Diogo conta que a ideia surgiu do incômodo que se tornou o uso descontrolado das redes sociais, celulares e afins, somado a um episódio que viveu no nascimento de seu primeiro filho: “Nunca preguei um prego na vida, mas queria fazer o berço do meu filho. Desenhei, mas na hora de construir procurei muito e não achei quem me ensinasse”, conta. “Pensei em quantas pessoas no meu bairro devem ter noções de marcenaria – por hobby, por profissão – e que pelo preço certo teriam prazer em me encontrar e me ensinar. Juntando uma coisa com a outra, surgiu o Knolla”, finaliza.