Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Presença feminina no mercado de tecnologia ainda é baixa

A era digital vivenciada atualmente fez do mercado de tecnologia aquele que mais demanda por profissionais qualificados, já sendo contabilizado um aumento ainda maior no número de pessoas necessárias para desempenhar funções relacionadas ao setor. Ainda que, no Brasil, cerca de 59 mil formandos sejam capacitados na área anualmente, o déficit ainda assim alcança a marca de 106 mil, de acordo com o estudo “Demanda de Talentos em TIC e Estratégia ΣTCEM”, publicado pela Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), e dentre esse número já baixo, em relação à demanda, as mulheres são minoria.

Ainda que um aumento de 60% na participação feminina nesse mercado tenha sido identificada nos últimos cinco anos, segundo dados divulgados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), os números seguem discrepantes. De acordo com o relatório da Revelo, as mulheres representam um percentual de apenas 12,7% dos profissionais de tecnologia, enquanto 87,7% dos desenvolvedores são homens.

Para aquelas que adentram o mercado, outros desafios ainda são encontrados. Uma pesquisa conduzida pela consultoria de recrutamento Yoctoo buscou identificar os principais obstáculos enfrentados pela força de trabalho feminina no mercado de tecnologia. Dentre as entrevistas, liderando a lista, está a alegação de 82% das entrevistadas quanto a se sentirem constantemente compelidas a provar suas habilidades técnicas  e, logo em sequência, 51% asseguram que conseguir o respeito de líderes, pares ou subordinados do sexo masculino é a tarefa mais difícil.

Diante de tal situação, Cristina Boner, presidente do conselho fiscal do grupo Drexell, acredita que as principais razões para as mulheres não optarem por uma carreira em setores de tecnologia têm raízes em questões sociais e culturais. 

“A  igualdade de gênero no mercado de trabalho é uma luta antiga das mulheres, e o setor de tecnologia em especial é, historicamente, uma área considerada masculina”, analisa a profissional. “Culturalmente falando, há uma criação de estereótipos de gênero, construídos historicamente, que delegam às mulheres, desde cedo, tarefas e interesses relacionados à esfera do cuidado e ao âmbito privado”, completa.

Ainda de acordo com o estudo realizado pela Yoctoo, com relação às expectativas quanto a mudança do cenário para as profissionais, 52% das mulheres afirmam que o incentivo desde a infância é uma elemento primordial para fortalecer a presença delas nas carreiras de tecnologia e, junto a isso, 48% asseguram que a equiparação salarial em todos os níveis também exerceria impacto na mudança desse cenário.

Para Boner, pensar no panorama atual, existe a necessidade de criar exemplos de sucesso para inspirar pessoas. “As mulheres já vêm buscando seu espaço no mercado há muito tempo, mas, agora, as empresas estão mais conscientes da importância de oferecer oportunidades para elas”, pontua a presidente do conselho fiscal do grupo Drexel. “Afinal, dessa forma, criamos um time diverso, com diferentes ideias, visões e modos de pensar. Para aumentar a representatividade das mulheres e favorecer a liderança feminina, é preciso realizar processos de recrutamento que alcancem também essas profissionais”, finaliza.

Mais informações disponíveis em www.cristinaboner.com.br