Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Setor fiscal brasileiro e inflação americana preocupam

Em julho o cenário inflacionário doméstico continuou desafiador. O patamar elevado da inflação de serviços indica maior persistência de pressões, influenciando negativamente o horizonte relevante para a política monetária.

Se há poucos meses a preocupação era de uma inflação descontrolada, agora o investidor se depara no curto prazo com um ambiente de deflação. O economista Felipe Bernardi Capistrano Diniz acredita que “esse é um cenário passageiro e por conta de conjuntura interna e externa, deverá haver uma inflação ainda persistente”. Com isso, a taxa Selic mantém a expectativa de 2 dígitos por mais tempo.

Nos EUA, dados de emprego mostraram um mercado de trabalho sobreaquecido em relação às contratações e com salários em níveis muito elevados. Além disso, a inflação ao consumidor registrou seu nível mais alto das últimas 4 décadas. No entanto, o FED decidiu por não aumentar o ritmo de alta, e novamente elevou em 75 pontos-base.

As bolsas globais tiveram bom desempenho impactadas pelo movimento dos juros americanos, e nos últimos dias, pelos fortes resultados de grandes corporações americanas. O S&P subiu 9,1%, melhor desempenho desde 2020. Os ativos de risco apresentaram um abrandamento ao longo do mês, liderada pelos bons resultados das empresas norte-americanas e pela leitura mais positiva do mercado em relação à decisão do FED.

Todavia, na Europa, o mês foi marcado por incertezas políticas. Boris Johnson, Primeiro-Ministro do Reino Unido, renunciou ao cargo depois de boa parte do seu gabinete pedir demissão. Já Mario Draghi, Primeiro-Ministro italiano, optou por entregar o cargo, uma vez que não tinha mais a maioria política necessária para tocar sua agenda.

O mundo continua apertando a política monetária, movimento que deve perdurar. Nos EUA, ainda que o ritmo de aperto possa se reduzir, acredita-se que o FED está longe da taxa terminal. Na China, o mercado de imóveis residenciais é fonte de renovada preocupação dado o desempenho fraco das vendas por período prolongado. Na Europa, o ciclo mal começou e provavelmente haverá uma sequência de aumentos nos próximos trimestres. Completa Felipe Bernardi Diniz, “o ambiente global é de contração de política monetária e o doméstico segue permeado por incertezas eleitorais e fiscais”.