Brasileiros vão gastar, em média, R$ 215 com compras para a Páscoa
Importante celebração para as famílias, a Páscoa promete movimentar o comércio neste ano. A data deve levar cerca de 109,2 milhões de brasileiros às compras com disposição para gastar, em média, R$ 215,33, aponta pesquisa realizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
Entre os que vão às compras, a intenção é adquirir cerca de cinco ovos e/ou barras de chocolate para presentear os filhos (54%), os cônjuges (42%), a mãe (38%) e os sobrinhos (33%). Já 26% vão presentear a si próprios neste ano.
De acordo com a pesquisa, quase metade dos compradores (47%) afirma que vai adquirir a mesma quantidade de produtos neste ano em relação a 2021. Outros 37% pretendem comprar mais produtos e 10% vão reduzir a quantidade de aquisições.
Para os que esperam ter um aumento de gastos na data (41%), a principal justificativa é a avaliação de que os produtos estão mais caros. Já 43% dizem que comprarão mais produtos e 28% citam o pagamento facilitado em várias parcelas.
O presidente da CNDL, José César da Costa, afirma que as vendas têm condições de aquecer o varejo, apesar da recuperação lenta da economia. “Este é o momento de o setor investir em promoções para atrair os consumidores, de olho naqueles que pretendem comprar mais e, sobretudo, nos que ainda não se decidiram”, avalia ele.
Os ovos de chocolate industrializados são os preferidos dos consumidores neste ano (57%). Na sequência, aparecem os bombons e as caixas de chocolate (47%), os ovos caseiros ou artesanais (39%) e os bombons e barras de chocolate caseiros (33%).
Para 63% dos que preferem presentear com barras de chocolate e/ou bombons, a justificativa é de que o importante é celebrar, independentemente da forma do chocolate. Outros 28% preferem por ser mais barato do que os ovos.
“O consumidor brasileiro já aprendeu que a variação de preços dos chocolates na Páscoa é enorme. Então, ir às compras na primeira loja que aparece é um erro grave. O ideal é se planejar com antecedência, usar a internet para pesquisar e só tomar decisões depois de ter visto os preços praticados em vários estabelecimentos”, orienta Costa.
Fonte: Gazeta Digital