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Butantan testa tratamento contra Alzheimer com proteína da Merluza

Sabe a Merluza? Aquele peixe gostoso que está presente na mesa de muitos brasileiros? Pois é, uma substância extraída dessa espécie pode ajudar a tratar o Mal de Alzheimer, doença degenerativa que afeta principalmente idosos.

Pesquisadores do Instituto Butantan, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, estudam uma proteína da merluza, que inibe a enzima responsável pela destruição dos neurônios, que é a causa do Alzheimer. Os primeiros testes, feitos em animais saudáveis, demonstraram que a proteína não é tóxica e deve ser bem tolerada pelo organismo humano. Depois dessa fase, virão os estudos clínicos.

A bióloga Juliana Mozer Sciani, orientadora do Programa de Pós-graduação em Toxinologia do Butantan, explica como a substância atua:

O Mal de Alzheimer foi descoberto em 1906, pelo psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer, e se caracteriza por demência ou perda de funções como memória, orientação, atenção e linguagem, causada pela morte de células cerebrais.

A doença não tem cura, mas existem alguns medicamentos que ajudam a aumentar a expectativa de vida e amenizar os sintomas. O Alzheimer também pode ser retardado com atividades que estimulem a atividade do cérebro, como aprender um idioma, um instrumento musical, fazer palavras cruzadas, leitura.

Outra orientação dos médicos é a prática de 30 minutos diários de atividade física, de três a cinco vezes por semana. O recomendável é a natação, caminhada ou mesmo subir escadas em vez de usar o elevador. E, claro, a alimentação saudável e balanceada, com mais vegetais, peixes e frutas na dieta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Mal de Alzheimer responde por 70% dos casos de demência no mundo, e afeta hoje 35 milhões de pessoas. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que cerca de dois milhões de pessoas enfrentam a doença.

 

Fonte: PublicoA

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