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CURA Amazônia colore o horizonte de Manaus (AM)

A 8a edição do CURA – Circuito Urbano de Arte entregou dois murais em larga escala para a capital do Amazonas

O CURA – Circuito Urbano de Arte, um dos maiores Festivais de Arte Pública do Brasil, encerrou sua 8a edição, a primeira em Manaus, deixando como legado dois murais em larga escala, feitos por artistas indígenas: Denilson Baniwa (AM) e Olinda Silvano (Peru). Durante os 11 dias de festival,  o público que passou pelo histórico Largo São Sebastião pode também ver de perto a icônica instalação Entidades, de Jaider Esbell, no Teatro Amazonas.

O festival impactou cerca de 10 mil pessoas que circularam pelo centro de Manaus durante o período, não só com a celebração da arte pública, mas também promovendo debates, festas e não menos importante, encontros.

“O CURA Amazônia nos deu um banho de alegria e renovou nossas energias e nossa crença que a arte e a cultura acontecem nos encontros, nas conexões e nas amizades” fala Priscila Amoni, curadora e uma das idealizadoras do festival junto a Janaina Macruz e Juliana Flores. “E esta cidade linda e todas as pessoas que conhecemos nesta jornada vão deixar muitas saudades. Mas não por muito tempo, está nos planos uma nova edição do CURA Amazônia” completa.

Manaus ganhou além dos 790 metros quadrados de murais pintados, dias de imersão na arte pública e indigena, através das demais atividades do festival, com 8 atrações musicais locais, uma feira com 15 expositores e 3 Rodas de Conversa, com 14 convidades ao todo.

Sobre as obras

No Ed. Cidade de Manaus, Denilson Baniwa assina o mural “Piracema”, com seu cardume de tucunarés, matrinxãs e piraíbas. “A piracema é esse momento em que os peixes sobem o rio para desovar nos igarapés. É o momento da renovação da existência da vida. Mesmo com tudo que prejudica o rio, como garimpo, assoreamento… esses peixes resistem. Dá para fazer um paralelo com os povos indígenas amazônidas, que mesmo com toda a violência colonial, seguem em frente subindo o rio” fala Denilson. “Piracema” é sobre resistência e resiliência, é também esperança no futuro. A obra tem 48m de altura e 396m2 de área.

Já Olinda Silvano, acompanhada de seu filho Ronin, pintou no Ed. Rio Madeira sua gigante obra de arte Kené, intitulada “Cosmo e Energia Amazônica”. “É um desenho que representa o caminho dos nossos ancestrais, que o traçaram olhando as estrelas. É um mural para sensibilizar a todos que não pertencem ao mundo indigena, para que enxerguem outro ponto de vista. É sobre como vivemos nesse planeta, amando a natureza, cuidando, protegendo e respeitando. É nosso dever dividir nosso ponto de vista, a memória de nossos avós, com nossa família brasileira” explica Ronin. A obra tem 39,4m de altura e 394m² de área.

 

3M do Brasil

O CURA chegou ao Amazonas com patrocínio da 3M,. “A 3M é uma empresa que apoia a cultura há anos no Estado. Estamos muito felizes em apoiar uma iniciativa como essa para a população de Manaus via lei de incentivo à cultura e com a participação de artistas renomados do Amazonas. A iniciativa se conecta com nossos valores de colaboração, criatividade e, por meio da cultura, visa gerar impacto positivo e transformador na vida das pessoas”, comenta Eduardo Araújo, diretor da fábrica da 3M em Manaus.

A 3M acredita que a Ciência ajuda a criar um mundo melhor para todos. Ao estimular o poder das pessoas, das ideias e da ciência para inovar de forma sustentável, nossos colaboradores em todo o mundo abordam de uma forma única as oportunidades e desafios de nossos clientes, das comunidades e do planeta. No Brasil, onde conta com cerca de 3,3 mil funcionários, a companhia mantém três fábricas localizadas no Estado de São Paulo, que compõem a 3M do Brasil, além da empresa 3M Manaus, instalada no Amazonas. Saiba mais sobre nosso trabalho para melhorar vidas e nossa atuação em www.3M.com.br.

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