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Inovações

Estudantes brasileiras vencem concurso de inovação de Harvard

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Georgia (E) e Raíssa (D) vão apresentar seus projetos para investidores na Universidade de Harvard, nos EUA. FOTO: Divulgação

Duas alunas brasileiras do ensino médio foram selecionadas para o Village to Raise a Child, programa criado por alunos da Universidade de Harvard, nos EUA, para incentivar projetos inovadores de empreeendedorismo social.

Georgia Gabriela da Silva Sampaio, de Feira de Santana (BA), e Raíssa Müller, de Novo Hamburgo (RS), ambas com 19 anos, foram escolhidas ao lado de outros três participantes vindos do Sri Lanka, Filipinas e Nepal, de um total de 80 competidores.

A ideia do programa é destacar as comunidades por trás de ideias de grande impacto para a sociedade. Como prêmio, as duas vão poder participar no início de novembro de uma conferência no campus da Universidade de Harvard, nos EUA, para expor seus projetos para investidores do mundo todo. Para bancar as despesas com os projetos, os cinco alunos criaram uma campanha em um site de crowdfunding com a meta de arrecadar US$ 10 mil.

Conheça os projetos

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=5pciCcDipys?list=PLMNEoh2o4esnCJpKOMKXg-nLQtU4HELKm]

A aluna Georgia Gabriela da Silva Sampaio, que concluiu o ensino médio no ano passado e neste ano vai disputar uma vaga em uma universidade americana, pesquisa a criação de um método para diagnóstico da endometriose por exame de sangue. A doença acomete milhares de mulheres costuma ser identificada por meio de ultrassonografia, mas frequentemente o diagnóstico demora, o que aumenta os riscos de complicações em decorrência do problema, como a infertilidade.

Gabriela iniciou sua pesquisa há três anos, após sua tia ser diagnosticada com a doença e ter que extrair o útero. Por medo de herdar a doença, ela investiu no estudo de um método mais barato e menos invasivo de diagnóstico, que poderá ser facilmente adotado também por hospitais públicos no Brasil.

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Já Raíssa Müller, estudante de um curso técnico de química, criou uma espécie de esponja que repele água e absorve óleo. O projeto foi inspirado em um acidente ambiental em 2006, no Rio dos Sinos, que abastece a região onde a estudante mora, no Rio Grande do Sul, quando mais de 100 toneladas de peixes morreram em decorrência da poluição.

O produto criado por Raíssa pode ser útil para uso em caso de acidentes com derramamento de óleo no mar, por exemplo, ou até mesmo para uso doméstico, para recolhimento do óleo de cozinha para reciclagem. A estudante tem como objetivo avançar no projeto e fazer testes do produto em grande escala para verificar a aplicabilidade da solução.

A aluna concluirá seu curso técnico no fim do ano que vem e, depois, pretende cursar graduação em uma universidade americana.

Artigo publicado originalmente no caderno Link, do Jornal O Estado de São Paulo.

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