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Tecnologia da Terra está sob ameaça cósmica imparável

A Terra constantemente é bombardeada por energia e partículas provenientes do Universo. Dentre essas partículas, os raios cósmicos se destacam. Embora não representem grande perigo para a saúde humana, podem causar sérios danos à tecnologia que usamos no cotidiano.

Esses raios cósmicos têm origem em fenômenos como o Sol, supernovas e objetos como pulsares ou buracos negros. Para chegar até a Terra, as partículas precisam ser aceleradas a altas velocidades no espaço. Embora o nosso planeta tenha um sistema de defesa eficaz, a radiação cósmica nem sempre é totalmente contida.

O campo magnético da Terra desempenha um papel crucial, desviando ou retendo essas partículas no espaço. Isso resulta em fenômenos como as auroras boreais, visíveis nas regiões polares. Em casos de radiação intensa, essas auroras podem ser vistas até em áreas mais distantes.

A atmosfera terrestre, embora eficiente em nos proteger, não impede completamente a presença de raios cósmicos na superfície. Segundo Chris Frost, chefe de irradiação no ISIS Neutron and Muon Source, em entrevista ao IFLScience, existe uma “chuvinha fraca” de partículas que chega à Terra.

Um novo estudo tem sido conduzido no laboratório britânico ISIS, com o ChipIr, um instrumento que simula os efeitos dos raios cósmicos sobre microchips. A pesquisa foca em como esses raios podem afetar a tecnologia moderna, com uma “fábrica de raios cósmicos” testando circuitos e chips de computadores.

Esses raios têm o potencial de causar falhas, como os erros de memória conhecidos como “bit flipping”, em que os bits de dados trocam de estado. Para sistemas como carros autônomos, essa falha pode ser fatal, já que pode levar o carro a interpretar mal sinais de trânsito ou não reconhecer pedestres.

Eventos solares, como o Evento Carrington de 1859, mostram os danos que uma tempestade solar intensa pode causar. Se uma tempestade dessa magnitude atingisse a Terra hoje, poderia afetar satélites, GPS, internet e até a rede elétrica. Isso torna crucial o trabalho de garantir que nossa tecnologia seja resistente aos raios cósmicos.

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