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DestaqueInovações

Vera Cruz Hospital realiza primeira pieloplastia robótica da região

Menino de oito anos foi paciente mais jovem a ser operado com o auxílio do robô Da Vinci XI

 

“Ao saber que nosso filho precisava de cirurgia, procuramos por uma técnica que pudesse oferecer o menor risco, pois era um procedimento delicado. Em nossa família, temos registro de um parente que teve complicações após uma intervenção urológica e não queríamos que o mesmo se repetisse. Fomos conhecer as possibilidades e soubemos da robótica”, conta M.G., pai do menino R.G., de oito anos, paciente mais jovem a passar pelos cuidados do robô Da Vinci XI.

 

A operação para reestabelecer o trato urinário do garoto foi a primeira pieloplastia robótica em crianças da história do Vera Cruz Hospital.

 

Foto: Dr. Sandro Faria, Dr. Rodrigo Garcia, instrumentador Patrícia e Dr. Thiago Nunes | Divulgação

 

O procedimento foi realizado em meados de novembro pelo cirurgião Rodrigo Garcia, pioneiro em cirurgia robótica pediátrica no interior do estado de São Paulo.

 

“Reconstruímos a parte do canal urinário, que estava obstruída. Fizemos a ressecção da área de estenose (desmembramento) e a reconstrução do trajeto. A técnica robótica permite essa reconstrução de forma mais segura, o que diminui as chances de complicação da anastomose”, explica Garcia.

 

Segundo o especialista, a família tomou a decisão de procurar por um cirurgião robótico após insistentes sintomas de dor e náusea do menino. “O paciente se queixava de fortes cólicas ao ingerir uma quantidade maior de água”, relata.

 

O procedimento, minimamente invasivo, diminui os riscos de sangramento, infecção e dor pós-operatória, e durou cerca de uma hora. “O robô nos proporcionou uma melhor visão, o que nos auxiliou na realização do corte e da reconstrução do ureter,” contou o Dr. Sandro Faria, urologista robótico, da equipe responsável pela intervenção, que contou ainda com o urologista Thiago Fagundes Nunes.

 

De acordo com Garcia, a técnica permite um procedimento mais rápido e seguro, e um uso menor de anestesia ainda auxiliou a evitar outras complicações. “A cirurgia ocorreu como planejado e foi um sucesso. O paciente teve alta no dia seguinte e está liberado para voltar às atividades”.

 

Estenose da junção ureteropélvica (JUP)

 

A Pieloplastia, também conhecida como estenose de JUP, provoca estreitamento ou obstrução ureter, canal que liga o rim até a bexiga, e a pessoa com a doença pode apresentar fortes cólicas. Mais comum no sexo masculino, acomete mais o lado esquerdo do rim, afetando um a cada 500 pacientes.

 

Para o urologista Sandro Faria, não existem fatores de risco para a doença, que pode afetar a todas as faixas etárias.

 

“No mundo, um a cada 5 mil nascidos tem estenose, sendo que 10 % dos pacientes diagnosticados necessitam de cirurgia, seja por que o canal está muito fechado ou amassado”, detalha.

 

A enfermidade geralmente é congênita e pode piorar ao longo dos anos. Crianças são as que mais demandam o procedimento.

 

“Algumas já têm o diagnóstico intrauterino e são encaminhadas ao cirurgião pediátrico, que complementa a investigação diagnóstica e trata o paciente. O acompanhamento adequado permite que os pacientes não cheguem à idade adulta sem o diagnóstico”, conclui Garcia.

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