Clubes de assinatura de cerveja crescem e são destaque no país
Ao fazer parte de um clube de assinatura cervejeiro, o cliente recebe em casa cervejas dos mais variados tipos para experimentar e aprender mais sobre esse produto, tudo através da curadoria de experts no ramo.
Segundo dados da ABComm de 2022, o mercado de clubes de assinatura movimentou um bilhão de reais. Já conhecidos na área da literatura, esse serviço chegou ao universo cervejeiro e ressignificou o relacionamento do brasileiro com a “gelada”. Agora, o consumidor não só bebe cerveja, mas aprende a degustá-la nas variadas produções e entende mais sobre a bebida.
Os clubes de assinatura tornaram-se uma grande tendência nos últimos anos, ainda mais ao longo da pandemia, quando as pessoas passaram a tentar trazer novas experiências para dentro de casa, já que o isolamento social era uma necessidade. Uma pesquisa da Betalabs – empresa de tecnologia com soluções para clubes de assinatura do Brasil – mostrou que, em 2013, havia apenas 300 empresas de clubes de assinatura no país. Em 2019, esse número saltou para 800. Já em 2020, atingiu a marca de 3 mil.
De acordo com Guilherme Almeida, head de e-commerce da Nestlé, em 2023, 75% das empresas no mundo oferecerão serviços com assinatura. A explicação está no fato de que as pessoas, além de terem aprendido a buscar novos hobbies com a pandemia, não estão mais interessadas apenas em consumir produtos e serviços, mas sim em viver verdadeiras experiências com as marcas.
Um clube de assinatura nasce da ideia de reter o cliente, ao atrelar o mesmo aos produtos ou serviços durante um longo período. A partir disso, a empresa passa a fazer vendas recorrentes e pontuais, o que influencia diretamente na receita do negócio. Outra vantagem oferecida pelos clubes é a proximidade criada com o cliente, com a qual é possível trabalhar a chamada Experiência do Cliente, outro aspecto que tem ganhado cada vez mais força.
*Por Betalabs