Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Como e quando tem início o processo de alfabetização infantil?

O analfabetismo ainda é um problema que afeta cerca de 6,6% da população brasileira, segundo dados colhidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019. Considerando os impactos recentes causados pela pandemia de Covid-19 nos mais diversos setores, a questão da alfabetização infantil não foi exceção. 

Em uma pesquisa divulgada no início de 2022 pela ONG Todos Pela Educação, o número de crianças – na faixa etária entre 6 e 7 anos – que não sabem ler e escrever cresceu 66,3% entre 2019 e 2021. Considerando esse panorama, o tema passou a ser um ponto de atenção ainda maior para muitas famílias e profissionais da área.

De acordo com Thiago D’Amato Higa, educador e criador dos materiais do blog Mestre do Saber – Atividades de Alfabetização, o Brasil ainda tem muito a melhorar quando o assunto é a educação infantil, principalmente no que tange à falta de investimentos, formação continuada dos professores e das equipes gestoras, além de melhorias na infraestrutura educacional.

“Houve pouco avanço na última década e a pandemia de Covid-19 fez com que o país retrocedesse de maneira significativa quando se fala em alfabetização infantil“, afirma o educador.

Apesar de não haver um consenso entre os especialistas, geralmente o processo formal de alfabetização das crianças tem início por volta dos 6 ou 7 anos de idade. No Brasil, de acordo com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), está estipulado o 1º ano do ensino fundamental como ponto de partida oficial.

Porém o processo de aprendizado infantil começa mais cedo, já que desde a primeira infância as crianças têm contato com o mundo através de sons, brincadeiras, expressões e diversas outras interações com o ambiente que as cercam. Todos esses momentos acabam contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e de habilidades que serão essenciais para a vida dos pequenos, e entre as mais importantes estão a leitura e a escrita.

Esse período pré-ensino formal pode ser amplamente explorado, tanto na escola quanto no próprio ambiente doméstico, através de diversas práticas ainda plenamente inseridas nessa fase de desenvolvimento e aprendizado lúdico, mas já funcionando como base para o próximo passo. “Com atividades para educação infantil, o processo de letramento pode começar bem antes e auxiliar na alfabetização durante o ensino fundamental”, diz Higa.

O contato e a familiaridade com o mundo dos textos, livros e outros materiais escritos é importante para as crianças, mas como o momento é de descoberta e aperfeiçoamento em várias frentes, é preciso que exista um equilíbrio entre todos esses estímulos. E é aí que os pais e professores podem exercer um papel essencial na mediação e motivação da aprendizagem. 

Na visão de Higa, o processo pode ser iniciado com atividades de alfabetização selecionadas e que respeitem o ritmo de cada um. Através de diferentes formas de linguagem como jogos e brincadeiras, músicas e contação de histórias, os pequenos vão sendo estimulados à leitura e ao interesse pelo universo das palavras. 

“Já a utilização de apostila de alfabetização ou cartilha de alfabetização, vai depender bastante da idade da criança”, reforça o educador.

Considerando a importância e a extensão da questão, além dos obstáculos impostos pelo momento atual vivido pela sociedade, a tarefa de contribuir para a educação e alfabetização das crianças se transforma em um processo mais amplo e que precisa envolver todas as figuras e instituições que fazem parte e são responsáveis pelo seu desenvolvimento saudável. 

Para saber mais, basta acessar: https://www.mestredosaber.com.br/alfabetizacao-infantil/