Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Notícias Corporativas

Hidrogênio pode ser chave para atingir meta ambiental no transporte marítimo

O transporte marítimo é responsável por 80% das mercadorias transportadas globalmente, de acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas). Existem atualmente, estimadamente, ainda de acordo com relatórios das Nações Unidas, cerca de 100 mil navios comerciais que ainda usam combustíveis fósseis para propulsão, como óleo bunker, diesel ou gás natural liquefeito (metano). Devido ao grau de importância dessas atividades na economia moderna, sozinhos eles são responsáveis por 3% das emissões de dióxido de carbono por ano. 

Em uma tentativa de frear esse impacto negativo, a Organização Marítima Internacional (IMO, do inglês International Maritime Organization), órgão da ONU responsável por regulamentar esse meio, estabeleceu a meta de reduzir pela metade as emissões totais anuais em 28 anos. 

O combustível mais comumente usado pelos navios é o bunker, óleo pesado que contém quantidades relevantes de enxofre. Sua queima resulta na emissão de GEE (gases de efeito estufa) e outros gases poluentes. Um estudo da IMO de 2020 estima que anualmente são consumidas entre 250 e 300 milhões de toneladas de combustível, o que provoca uma emissão anual de 1.076 milhões de toneladas de CO². 

“Se o transporte marítimo fosse um país, seria o sexto mais poluente do mundo, atrás apenas do Japão e à frente da Alemanha”, compara Reinaldo Pinto dos Santos, cofundador e presidente da TWB Bahia Transportes Marítimos.

As principais soluções para torná-lo mais sustentável podem ser classificadas em: aumento da eficiência energética, otimização operacional e novos combustíveis, conforme o Fórum Internacional de Transporte. Neste último tópico uma alternativa que se destaca é o hidrogênio, produzido sem emissões de CO².

Um combustível verde 

De acordo com a Agência Internacional de Energia, o hidrogênio se sobressai em comparação a outras tecnologias também pelo uso mínimo de minérios e terras raras. E o metal usado para sua produção é 100% reciclável. 

O ajuste necessário para implementar o hidrogênio nos navios é o armazenamento, por ele exigir um volume 4,3 vezes maior que o diesel marítimo. “Estamos falando de uma navegação mais verde. Estes transportes usarão uma espécie de hidrogênio comprimido como fonte de energia”, explica Reinaldo

Essa adaptação no transporte marítimo será sentida, em um primeiro momento, nas rotas a serem percorridas. “Estas embarcações são projetadas para as chamadas rotas de águas interiores, que são rios e lagos dentro das cidades – a tecnologia ainda não está pronta para abastecer embarcações que naveguem nos oceanos”, completa o especialista. 

Um dos projetos de embarcações movidas a hidrogênio líquido é o MASS (sigla em inglês para Navio de Superfície Autônomo Marítimo), projeto da Acua Ocean, startup do Reino Unido especializada em energia limpa marítima. A ideia é que ele possa atuar em missões variadas como o monitoramento, coleta e segurança de dados ambientais, sem precisar se preocupar com emissões de poluentes. 

Ampliando, assim, a autonomia que temos hoje, “o veículo é capaz de operar por 10 horas ininterruptamente”, como aponta especialista, passando a realizar viagens que duram entre 40 a 60 dias, em uma velocidade média de 4 nós, equivalente a 7,4 km/h.