DestaqueStartup

Confira três dicas de como identificar o perfil de sociedade ideal para uma startup

Especialista da 7Stars Ventures reforça que mais do que focar no recebimento de capital, é fundamental que o empreendedor reflita sobre as relações societárias

 

Em uma jornada de desenvolvimento de uma startup, após a fase de validar o produto ou o serviço com o público-alvo (market fit), chega o momento que todo empreendedor espera: ir em busca de captação. No entanto, mais do que focar no capital, é fundamental refletir sobre a sociedade que esse investimento irá resultar para o negócio. Afinal, o sócio irá fazer parte do dia a dia corporativo, o que pode atrapalhar ou impulsionar a escalabilidade da empresa. Para o empreendedor Daniel Abbud, com mais de 15 anos de experiência no ecossistema de inovação, e que atualmente é sócio-fundador e CEO da 7Stars Ventures, holding de investimento em startups em estágio inicial, as relações societárias se baseiam em três importantes pilares, confira:

 

Escuta ativa


Em relação às condições básicas para se ter sucesso em uma sociedade, o executivo insere a afinidade em primeiro lugar.

 

“O fluxo de trabalho flui quando há interesses em comum. Desta maneira, os sócios devem estar de acordo com a missão, propósito e valores da startup”, explica Abbud. Em seguida, o CEO aponta a importância do exercício de uma escuta ativa. “A conversa é a base da parceria, visto que é uma forma de nortear os caminhos que serão percorridos nos negócios. Porém, o diálogo só é possível se ambas as partes estiverem abertas a escuta”, pontua.

 

Match profissional


O especialista compara a relação societária a uma união matrimonial, por exemplo, em que é esperado que as pessoas caminhem em parceria rumo aos mesmos objetivos.

 

“Podem ocorrer divergências durante o trajeto, mas deve haver um compromisso dos envolvidos em ter transparência e diálogo para continuar a caminhar em sinergia. Assim como acontece em um ambiente organizacional onde a governança precisa estar alinhada para que os possíveis conflitos societários não atrapalhem o andamento dos negócios”, explica.

 

Troca mútua de capital intelectual


Por fim, o executivo também afirma a importância de se associar com aqueles que têm conhecimento de mercado a contribuir.

 

“No início, é comum o empreendedor sentir uma falta de networking e confiança nas decisões a serem tomadas diariamente. Portanto, vale muito a pena ter a companhia de alguém que o ajude a expandir a visibilidade do seu negócio e a amenizar riscos. O capital intelectual acaba sendo o de maior importância para o amadurecimento de uma empresa que ainda se encontra em estágio inicial”, finaliza Abbud.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *