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Da arbitragem ao treino: saiba como a IA é usada nas Olimpíadas Paris 2024

3. Treinamento de atletas

 

A inteligência artificial está colaborando para os competidores atingirem todo o seu potencial durante os treinamentos para os Jogos Olímpicos. Isso porque os treinadores vêm utilizando algoritmos avançados que analisam as técnicas de cada pessoa, ajudando a criar rotinas de treinamento personalizadas. Além disso, a tecnologia também colabora para minimizar lesões.

Outro ponto interessante é que a IA também está sendo aplicada para fazer a simulação de companheiros de treinamento. Diversos atletas já usaram software de realidade virtual hiper-realista, e Sathiyan Gnanasekaran, jogador indiano de tênis de mesa, já jogou até com um robô desenvolvido pelo COI.

4. Diminuição de erros de arbitragem

 

A inteligência artificial também está presente na arbitragem. Ela será aplicada para analisar o desempenho dos competidores de forma muito precisa, detectando movimentos que possam passar despercebidos pelos olhos humanos e, consequentemente, gerando resultados certeiros.

A tecnologia já havia sido usada para julgar participantes em Jogos anteriores. Contudo, neste ano o uso será feito ainda mais de perto, focando na diminuição de erros. A ginástica, por exemplo, é o esporte que mais tem usufruído dos benefícios da IA, através do Sistema de Apoio ao Julgamento (JSS, na sigla em inglês). A tecnologia captura os movimentos e realiza a avaliação com base no livro de regras esportivas. Assim, percepções “sutis” podem fazer toda a diferença na pontuação dos atletas.

5. Replays em transmissões

 

Em colaboração com o Alibaba Group Holding, um dos principais patrocinadores das Olimpíadas em 2024, os jogos em Paris contarão com um número recorde de sistemas de replay. A tecnologia tem reconstrução de alta qualidade alimentada por IA, criando modelos tridimensionais e fazendo o mapeamento de pontos de vista em 21 esportes e disciplinas. O resultado disso são replays interessantes, com diferentes perspectivas que aprimoram a experiência do espectador por meio de mais ângulos de câmera.

6. Análise completa de atletas

 

A análise estroboscópica inteligente nos saltos ornamentais, atletismo e ginástica artística garantirá que os espectadores compreendam cada movimento e a biomecânica dos atletas olímpicos. Além disso, a tecnologia de rastreamento de movimentos baseada em inteligência artificial ajudará comentaristas e espectadores no acompanhamento da posição dos atletas em diferentes modalidades, como a canoagem de velocidade, maratona, marcha elétrica, ciclismo de estrada (corrida de rua e contra-relógio), ciclismo de montanha, natação de maratona, remo, vela e triatlo.

Nos saltos ornamentais, por sua vez, IA dará origem a gráficos de dados aprimorados, que fornecem informações detalhadas sobre o desempenho dos competidores no ar e ao entrar na água. A análise completa dos atletas garante dados rápidos, relevantes e perspicazes acerca dos Jogos Olímpicos.

7. Economia de energia

 

Através da IA, o uso desnecessário de energia nas arenas também vem sendo coibido em 2024. Com a tecnologia digital-twin, um sistema de captura de dados ambientalmente consciente, os organizadores poderão identificar com precisão onde realmente precisam de energia, usando relatórios recebidos em tempo real. A iniciativa torna os Jogos mais sustentáveis através da otimização do consumo. Segundo Ilario Corna, o diretor de tecnologia do COI, dados operacionais já começaram a ser coletados em 2020, para que na edição atual dos Jogos a gestão se tornasse mais eficiente a respeito do consumo de energia.

Fonte: Techtudo

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