Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Sem categoria

Pequenas e médias empresas lideram pedidos de recuperação judicial e falência no país

Com o resquício da crise anterior, mais o agravamento causado pela pandemia, os pedidos de recuperação judicial e falências registraram forte crescimento no país em maio, quando comparado ao mês anterior, como mostra o levantamento realizado pelo Serasa Experian. No quinto mês de 2021, foram registrados 92 pedidos de recuperação judicial, o que significa uma elevação de 48,4%.

Sobre falências, o mês de abril registrou 65 pedidos, contra 103 realizados em maio, um salto de 58,5%. Os dados ajudam a entender um cenário de dificuldade para manter as contas em dia e mostra como o processo de insolvência tem impacto direto nas organizações, principalmente nas micro e pequenas empresas. Ainda de acordo com a pesquisa, dos 92 pedidos de recuperação judicial feitos em maio, 60 deles partiram de MPEs, 24 de empresas médias e oito de grandes corporações. No que diz respeito aos 103 requerimentos de falências, 70 deles foram realizados por micro e pequenas empresas, 21 por empresas grandes e 12 por médias empresas.

Segundo Douglas Duek, CEO da Quist Investimentos, empresa com 13 anos de atuação em recuperação judicial e reestruturação, isso acontece porque negócios menores não possuem reservas robustas. Com a inconstância na abertura e fechamento em decorrência da pandemia, fica ainda mais difícil retomar a rota do crescimento ou estabilizar. Além disso, “fatores como dificuldade de acesso ao crédito e competitividade são cruciais para explicar a força da crise, mas MPEs”, completa o especialista.

Ainda de acordo com a análise de Duek, o aumento nos pedidos de RJ também pode ser explicado pela ação das empresas que preferem buscar ajuda com intermediação do Poder Judiciário, além de aumentar as chances de conseguir quitar os débitos em prazos muito melhores e condições que “caibam no bolso”. No cenário das falências, a situação tem complicadores mais drásticos. Mesmo com o alongamento do prazo para pagamento das dívidas, sem geração de lucros e resultados, não será possível cumprir com o combinado. Por isso, o ideal para as pequenas e médias empresas é tentar identificar a saúde financeira e planejar os próximos passos o quanto antes.

 Dividindo por setores, o Serasa revelou também que a maior parte dos pedidos de recuperação foi feito pelo setor de serviços, com 62 solicitações de RJ e 60 de falência. O ramo é seguido pelo comércio e indústria, respectivamente. Uma das causas desta ruptura nas finanças das MPEs é a alta taxa de desemprego – de 14,7% no primeiro trimestre de 2021 – resultando em consumidores mais contidos, que optaram por conter os gastos.

Com todos os impasses e oportunidades, características intrínsecas a qualquer crise, Douglas aponta que ainda não é possível definir de maneira objetiva como será o futuro, mesmo com ferramentas como a recuperação judicial. No entanto, alerta para a importância de “conhecer fielmente o fluxo financeiro da sua empresa, estar atento às tendências e se atualizar continuamente sobre o mercado”.

Um comentário sobre “Pequenas e médias empresas lideram pedidos de recuperação judicial e falência no país

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *