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Tecnologia integra lista de material didático para uma educação inovadora

A tecnologia faz parte da lista de materiais didáticos e tem motivado estudantes a ter mais prazer em aprender. Nas escolas conectadas com o futuro da educação, todo o material didático cabe em Chromebooks, IPads e smartphones, conectando os alunos ao mundo e possibilitando uma nova dinâmica pedagógica. Usados com intencionalidade, os dispositivos digitais trazem mobilidade e possibilidade de estudo em qualquer lugar. No Brasil, aproximadamente 95 mil alunos de 350 escolas que adotaram o Geekie One já vivem essa realidade.

 

A demanda por levar inovação para dentro da sala de aula tem inspirado um grupo de escolas brasileiras a repensar a educação, sobretudo à luz da experiência vivenciada na pandemia. Um dos reflexos desse movimento é a mudança do perfil do material didático. Nas mochilas dos alunos dessas instituições de ensino, a tecnologia passa a ter espaço importante. Como prática educacional e no cenário escolar, o uso de dispositivos digitais – aliado à intencionalidade pedagógica – se tornou um instrumento de inovação educacional. Mais aceitos e menos questionados que os celulares, tablets e notebooks, eles têm se sobressaído como alternativa para unir os recursos digitais a conteúdos didáticos conectados com as demandas do século XXI, sobretudo para educar cidadãos em um contexto no qual a tecnologia avança de maneira exponencial e é difícil prever as profissões que surgirão na próxima década.

 

No Brasil, cerca de 350 escolas brasileiras adotaram o Geekie One. A plataforma lança mão de dispositivos digitais (smartphones, Chromebook e iPads), que passam a contribuir com o aprendizado dentro e fora da sala de aula, explorando o que cada um tem de melhor. Enquanto os Chromebooks, por exemplo, permitem ações efetivas que ajudam a administrar o fator distração em sala de aula, os smartphones – pela mobilidade e por já integrar o cotidiano do estudante – contribuem para que o acesso ao conhecimento possa extrapolar as paredes da escola.

 

Segundo Claudio Sassaki, mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie – edtech que desenvolveu a primeira plataforma do Brasil de educação baseada em dados para produzir evidências do aprendizado –, a empresa se aliou a escolas que estão prontas para um próximo passo, que compartilham a busca pela formação de um cidadão ativo e engajado.

 

“A necessidade de incluir a tecnologia no cotidiano escolar se tornou inquestionável na pandemia. Além disso, há uma clara demanda por desenvolver habilidades associadas ao objetivo de criar oportunidades para que os jovens tenham sucesso no aprendizado, no trabalho e na vida; jovens capazes de não somente enfrentar os desafios do futuro, mas transformá-lo com o exercício pleno da cidadania e os recursos tecnológicos disponíveis. E o uso de dispositivos digitais é parte importante dessa equação”, afirma.

 

Pesquisador independente de Educação e empreendedor, Sassaki defende que a tecnologia deve estar próxima da linguagem do estudante, gerando identificação e motivação. Na prática, a tecnologia não é mais um diferencial para os jovens; diferente é o fato de a escola ser o único lugar onde a tecnologia fica de lado na vida deles.

 

“A escola e a família precisam ensinar os jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados”, avalia.

 

O empreendedor ressalta que a Geekie adota o modelo híbrido, no qual o uso de dispositivos – como computadores, celulares e tablets – preenche, no máximo, 20% da aula.

 

“Não investimos em uma solução 100% digital. Acreditamos em um modelo híbrido com uso de lousa, caderno, conteúdo significativo e a mediação do professor; um modelo que representa inovação ao colocar o humano, professor e aluno no centro do processo educacional”, comenta.

 

Intencionalidade pedagógica é a chave para bom uso do Chromebook

 

Criado pela Google em 2013, o dispositivo Chromebook é dedicado à navegação pela internet e ao uso de arquivos na nuvem. Com a integração aos serviços Google, o dispositivo traz uma série de benefícios para o processo de aprendizagem tornando-o mais dinâmico, ativo e coerente com a realidade de estudantes nativos digitais. Em sala de aula, permite que estudantes e docentes estejam sempre conectados – o que aproxima o processo de aprendizagem à realidade de estudantes nativos digitais.

 

“Por já nascerem mais próximos das tecnologias digitais da informação e da comunicação, os estudantes do século XXI demandam uma linguagem coerente com a vida contemporânea. Essa aproximação da realidade da escola a de crianças e adolescentes é facilitada pelo Chromebook por ser um dispositivo que permite integração com os recursos e serviços do Google, além de ser um computador dedicado à navegação na internet”, avalia Sassaki.

 

 

O especialista acrescenta que, com fácil acesso às informações disponíveis on-line, estudantes podem construir os próprios conhecimentos com a curadoria – mediada por professores – de notícias, artigos, imagens e vídeos.

 

“O desenvolvimento de um pensamento crítico no tocante à validade e credibilidade das informações pesquisadas faz parte deste processo”, salienta.

 

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