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Cuidado com computação nas nuvens

Dez entre dez empresas perguntadas sobre cloud computing – a computação nas nuvens – a apontam como a salvação da lavoura. A contratação desse serviço só fez crescer nos últimos anos entre companhias de todos os tamanhos. Mas será a nuvem uma panaceia, que cura qualquer tipo de mal? A experiencia indica que é preciso ter cuidado com o cloud computing.

A disseminação do conceito de nuvem na última década trouxe como principal argumento a redução de custos com a manutenção de uma estrutura física de TI. A partir de uma conexão com a internet, você pode acessar um servidor capaz de executar o aplicativo que deseja, dos básicos aos mais pesados.

Os recursos do cloud computing garantem a liberdade de não ter de instalar aplicativos no seu computador, apenas acessar serviços online, tendo em vista que os dados não estão em uma máquina específica, mas replicados em uma rede remota, que é a própria essência da nuvem. O custo aparente é mais baixo do que a instalação física de uma estrutura dentro da empresa, ou em um datacenter.

“Todo mundo está adotando o cloud computing atuamente. Mas isso acaba esbarrando em custos de armazenamento, que ficam pesados com o tempo”, alerta o gestor em TI Gabriel Ramos de Oliveira, da consultoria Infocom – Informática e Telecom. Muitas empresas, frisa ele, acabam comprando equipamentos em paralelo ao que pagam para usar a nuvem para manter os dados internamente, tais como bancos de dados e servidores de arquivos.

Na avaliação do consultor, inicialmente a nuvem pode trazer ganhos em termos de manutenção. Há um investimento inicial pequeno, mas ele tende a subir a longo prazo. Ao usar a nuvem, você delega ao fornecedor desse serviço a responsabilidade pela manutenção, troca de servidores fora de garantia ou com perda de performance, por exemplo.

Por outro lado, é inegável a utilidade do cloud computing para clientes como starups, que têm pequena demanda de infraestrutura e conseguem contratar e pagar apenas o que elas necessitam. “Isso permite que se tenha microsegmentações de infraestrutura espalhados na nuvem, o que pode ser visto como uma vantagem”, pondera Gabriel. “Mas o custo rapidamente se eleva, à medida em que a empresa cresce e amplia seu negócio. O custo do cloud computing, nesses casos, acaba sendo equivalente ao de montar uma infraestrutura própria, como era feito antigamente”, arremata.
Quer saber mais sobre cloud computing e escolher o serviço mais adequado para o seu negócio? Consulte a Infocom – Informática e Telecom.

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