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Sustentabilidade

GREVE DOS CAMINHONEIROS FAZ POLUIÇÃO DE SÃO PAULO CAIR PELA METADE

Greve dos caminhoneiros faz poluição de São Paulo cair pela metadeUm aspecto positivo merece ser destacado em meio ao caos provocado pela paralisação nos transportes. A greve dos caminhoneiros faz poluição de São Paulo cair pela metade. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) registrou que o movimento levou à redução de 50% na poluição atmosférica da capital paulista.

Esses dados foram revelados pelo diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP), Paulo Saldiva, durante o evento “Diálogos Interdisciplinares sobre Governança Ambiental da Macrometrópole paulista”.

“Houve uma redução de 50% da poluição na capital paulista. Esse é um episódio raro e vamos estudar suas consequências na saúde pública. Quem sabe, essas evidências quantitativas sirvam de argumento para a criação de políticas públicas”, disse Saldiva.

QUALIDADE DO AR

Quando os caminhoneiros ainda estavam parados, na tarde de segunda-feira (28), a qualidade do ar na capital paulista era considerada boa em todas as estações de medição e para todos os poluentes analisados, algo difícil de ser registrado.

Os motoristas de caminhão deflagraram a paralisação e bloquearam rodovias, impedindo o transporte de mercadorias e produtos. Consequentemente, voos foram cancelados, e os supermercados não conseguiram repor produtos. Além disso, a frota de ônibus foi reduzida em todo o país, assim como postos de gasolina pararam de funcionar por falta de combustível. O resultado dessa ação foi o desengarrafamento das ruas da cidade de São Paulo.

De acordo com a comparação dos dados diários sobre poluição atmosférica medidos pela Cetesb, os índices de poluição aumentaram quando houve a liberação do rodízio, seguido de uma forte queda após a falta de combustível e a redução de carros e a frota de ônibus nas ruas.

INDÍCES DE POLUIÇÃO

Saldiva comparou os dados relativos aos índices de monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (N2O) e partículas inaláveis na atmosfera. Os três índices, diretamente ligados à liberação da queima de combustíveis, são historicamente mais altos às segundas-feiras e sextas-feiras, quando há mais trânsito na cidade, e diminuem nos fins de semana.

A equipe de pesquisadores teve a oportunidade de medir a poluição de São Paulo em uma outra experiência rara: a greve dos metroviários em maio de 2017. Naquela época, no entanto, a poluição atmosférica dobrou.

A estimativa, desta vez, é que com a redução de carros e ônibus na rua, evite-se, pelo menos, seis mortes por dia na capital paulista. “Só teremos essa resposta mais para frente, com os cálculos prontos”, disse Saldiva.

(com informações da Agência Brasil)

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