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Tecnologia

App prevê risco de hérnia para pacientes de cirurgia abdominal

Usando dados de registros eletrônicos de saúde, pesquisadores da Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, desenvolveram um aplicativo que gera uma pontuação de risco em tempo real para cada paciente. A ferramenta, que foi validada com base em dados de quase 30 mil pacientes, calcula a probabilidade de um paciente desenvolver uma hérnia incisional – que pode ocorrer após uma cirurgia abdominal no local da ferida cirúrgica, quando o conteúdo do abdômen pode atravessar o músculo.

​​​Estimativas do Ministério da Saúde indicam que entre 3% e 8% dos brasileiros apresentam algum tipo de hérnia na região do abdômen.

“Nossa ferramenta apresenta o risco para cada caso no ponto de atendimento, dando aos cirurgiões e pacientes a chance de considerar este resultado antes do tempo e incorporar dados no processo de tomada de decisão”, disse John P. Fischer, MD, um professor assistente de cirurgia plástica, que apresentou o aplicativo na reunião anual da American Surgical Association na semana passada em Dallas.

O aplicativo, que gera uma pontuação de risco em tempo real para pacientes, “provou ser incrivelmente forte” quando se trata de fazer previsões precisas, de acordo com Fischer. “Confiabilidade é uma medida para a qual 0,5 é um coin flip e um 1,0 é uma certeza”, afirma o anúncio da Penn. “Este modelo pontua tão alto quanto 0,89.”

Ao analisar os registros eletrônicos de saúde de 29.739 pacientes submetidos à cirurgia intra-abdominal, urológica ou ginecológica em Penn, Fischer e sua equipe identificaram fatores de risco que tornaram o paciente mais propenso a desenvolver uma hérnia incisional.

 De acordo com sua análise, o risco mais comum para os pacientes era uma história de cirurgia abdominal, que aumentou a probabilidade de hérnia para 87,5 por cento dos casos. Seguiu-se uma história de tabagismo e uma infecção recente, cuja probabilidade foi de 75% para ambos.

A equipe de Fischer também descobriu a partir dos dados do EHR que mais de 1.100 dos pacientes (3,8%) subsequentemente precisaram de uma segunda cirurgia após a operação primária para reparar as hérnias incisionais.

Não é de surpreender que os pesquisadores da Penn estimassem que os cuidados relacionados às hérnias incisionais custem ao sistema de saúde dos EUA cerca de US $ 7,3 bilhões por ano.

Tipos de hérnia abdominal

As hérnias abdominais são o escape de uma víscera através da parede abdominal, geralmente refletindo o enfraquecimento, afastamento ou a ruptura da musculatura do abdômen.

  • Hérnia inguinal – Ocorre na virilha (zona de junção entre a coxa e a parte inferior do abdômen) e é a mais comum entre as hérnias abdominais. Ela corresponde a 80% dos registros da doença, sendo os homens – principalmente quando iniciam a vida laboral – os mais afetados. Em alguns homens, ela pode ser expandida para os testículos, desenvolvendo, assim, a hérnia inguinoescrotal.
  • Hérnia umbilical (ou paraumbilical) –Ocorre na região da cicatriz umbilical, principalmente em bebês.
  • Hérnia incisional – Está relacionada às incisões cirúrgicas na região. Por isso, geralmente, afeta as pessoas mais velhas que tendem a ter passado por mais cirurgias que os jovens.
  • Hérnia epigástrica – Ocorre na linha média do abdômen, acima do umbigo.

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