Inovações

MPD Engenharia traça metas para aumentar a equidade de gênero na companhia

Em um setor ainda dominado por homens, companhia quer aumentar em ao menos 10% o número de colaboradores e líderes mulheres até 2023

Apesar de ainda ser minoria no setor, a construção civil tem testemunhado um crescimento da presença feminina nos últimos anos, desde funções em canteiros de obras até diretorias de empresas da área. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, em 2018, o número de mulheres registradas nesse mercado beirava 240 mil. Em comparação, em 2007, não havia nem mesmo 110 mil profissionais em todo o país. Um aumento próximo a 120% em 11 anos, e que teve como um dos fatores a evolução da indústria de construção civil.

Mesmo com esse expressivo crescimento, o setor continua sendo dominado por homens, e buscando contribuir para a redução das diferenças de oportunidades entre os gêneros nesse mercado, a MPD Engenharia traçou importantes metas. Até 2023, a construtora e incorporadora tem como objetivo, considerando como base os números desse ano, aumentar em pelo menos 10% a participação feminina em seu quadro geral, e nos cargos de liderança da companhia.

Dos colaboradores diretos da empresa, 30% são mulheres, que já formam a maioria do quadro no ambiente corporativo da companhia. Além disso, quando consideramos apenas os cargos de gestão – como coordenadores, gerentes e diretores –, essa proporção já é a mesma entre homens e mulheres, com importantes posições ocupadas por profissionais como Débora Bertini, Diretora de Incorporação da empresa. Nesse mesmo seguimento, a MPD também tem observado, cada vez mais, a presença de estudantes mulheres em seu programa de estágios, o Fábrica de Talentos. A última turma de estagiários contou com 18 estudantes, dos quais 12 eram do sexo feminino.

Assim como no mercado profissional, esse movimento pode ser observado no ensino superior também, onde a distância entre os gêneros vem se estreitando cada vez mais. De acordo com pesquisa do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), em 2019 as mulheres já correspondiam 37,3% dos graduandos na área de Engenharia, Produção e Construção. Mesmo sendo uma média inferior a presença feminina no Ensino Superior como um todo, dados mostram que desde 2012 essa porcentagem vem crescendo de maneira regular, mesmo que lenta.

“A valorização de nossos colaboradores sempre foi uma das marcas e pilares da MPD. E seguir trabalhando para aumentar a equidade de gênero dentro da companhia, e assegurar a presença de candidatas femininas nos processos seletivos, melhorando a proporção homens/mulheres em suas fases finais, é mais uma forte demonstração disso”, explica Rubia Moreira, Gerente de Recursos Humanos da MPD. “Como empresa de um ramo mais conservador, a MPD sempre teve uma atuação progressista, além de se preocupar com temas sociais que afetam todos nós. Estamos confiantes que esse é um passo importante numa questão em que ainda temos muito a avançar como sociedade”.

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