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Startup tece moda utilizando materiais recicláveis e mão de obras de ex-detentos em sua linha de produção

Em um mundo obcecado pelo lucro brasileira e austríaco criam empresa preocupada com o impacto social e ambiental

Criada em 2014, startup com sede na capital paulista, tece moda sustentável com ex-presidiários. As roupas e os acessórios produzidos pela marca são feitos a partir de algodão 100% PET reciclado ou 100% orgânico, que é o algodão que não utiliza agrotóxicos em seu cultivo, diminuindo o impacto ambiental. Comprometidos não apenas com o ambiente, como com a sociedade, a PanoSocial conta com egressos do sistema penitenciário em sua linha de produção, dando uma oportunidade dessas pessoas se recolocarem no mercado de trabalho.

Os colaboradores (ex-detentos) são indicados por organizações como a ONG AfroReggae ou pela Funap, que desenvolve programas sociais para presos e ex-detentos. Natacha Barros, fundadora da PanoSocial juntamente com o austríaco Gerfried Gaulhofer, acredita no famoso ditado que diz que “temos que ser a mudança que queremos ver no mundo”, e que a missão da empresa não é vender produto e sim, comunicar o impacto ambiental e social através de seus produtos.

A PanoSocial confecciona sua própria linha, para outras marcas e para clientes institucionais, como para a recente campanha do Greenpeace Brasil #DesmatamentoZero, na qual Gisele Bündchen divulgou nas redes sociais vestindo a camiseta produzida pela marca.

Apesar da dificuldade de importação do algodão orgânico e alto investimento, a dupla de empreendedores, acredita que o sucesso de um negócio não se mede somente pelo lucro dele, mas também pelo impacto criado por ele para as pessoas e para o meio ambiente.

Fonte: EXAME.com

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