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José Maurício Caldeira, da Asperbras, fala sobre a Usina de Biomassa da empresa em entrevista à Rádio Cultura, de Guarapuava

Uma usina termelétrica, que utiliza restos de madeira para abastecer suas caldeiras, está prestes a entrar em funcionamento em Guarapuava (PR)

A usina de biomassa será inaugurada na cidade de Guarapuava (PR) que está localizada em uma área com forte presença de fábricas de móveis e florestas plantadas de pinus e eucalipto. De lá sairá a matéria prima para a produção de placas de madeira certificada pela GreenPlac, que inaugura nos próximos meses uma gigantesca planta industrial, em Água Clara (MS). Em entrevista à Rádio Cultura, de Guarapuava, José Maurício Caldeira fala da iniciativa pioneira da Asperbras que investe em tecnologia limpa e também sobre a nova fábrica de MDF, projetada para ser a mais moderna do Brasil.
Ambos empreendimentos pertencem ao Grupo Asperbras. A fábrica deve começar a funcionar em abril, mas a usina já está em atividade, desde o início de fevereiro. A energia gerada para distribuição no Paraná poderá ser utilizada como “moeda de troca” para abastecer a fábrica de MDF no estado vizinho.
Tem sido usual grandes empresas produzirem sua própria energia, como forma de reduzir custos e evitar contratempos no fornecimento. Além disso, elas também podem lucrar vendendo ao mercado o excedente de seu consumo, dependendo do tipo de produção de energia escolhido, a iniciativa pode ser sustentável. A novidade, no caso da Asperbras, é que se trata de energia limpa, de baixa emissão de carbono.
A entrevista a seguir, concedida pelo empresário José Maurício Caldeira, da Asperbras, traz detalhes sobre esse investimento, sobre o impacto que ele trará para o futuro da empresa e também aborda a importância da iniciativa em seu aspecto ambiental.

Tendência mundial

Para a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cbdes), Marina Grossi, o mundo empresarial sabe que o caminho é de uma economia de baixo carbono e que ele está respondendo com novos produtos e serviços.

“Sabemos que só se trabalha com sustentabilidade, que as empresas que sobreviverão são aquelas inseridas nesse novo raciocínio. Apesar de não estarmos tão preparados, temos de pensar o tempo todo nessas três variáveis, não só do retorno financeiro, mas do retorno do capital ambiental e do capital social”, afirmou  Marina.

 

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