Empreendedorismo

A crise como oportunidade para crescer

“Se você está fazendo tudo certo, fique de joelhos e reze por uma turbulência severa. Porque isso vai te colocar ainda mais à frente daqueles que não têm a sua intensidade”. 

Jim_Collins    De acordo com Jim Collins, especialista em gestão de negócios, as crises acabam sendo oportunidades para quem se prepara e mantém a disciplina durante períodos de euforia. O segredo, segundo o economista, é manter o equilíbrio entre criatividade e disciplina e pensar a longo prazo. “O desempenho de uma empresa durante a crise é determinado em grande parte pelo que ela fez antes da chegada da tempestade. Quem está sempre preparado pode fazer mais do que os concorrentes num momento de dificuldade. A crise favorece quem se prepara. E pune os indisciplinados”.

    O escritor americano insiste que a paranoia produtiva acaba sendo o diferencial entre as empresas bem-sucedidas no mercado e as que sucumbem diante uma crise. “As empresas mais bem-sucedidas mantêm o princípio da paranoia produtiva. Simplesmente porque sabem que a qualquer momento pode acontecer um evento imprevisível e, talvez avassalador. Ser paranoico não significa estar paralisado. Ao contrário. Essas empresas sabem construir redes de segurança, como manter dinheiro em caixa”.

    Segundo Jim Collins, manter os pés no chão durante períodos extremamente favoráveis é complicado, porque muitas vezes não parece o óbvio a ser feito. “É muito difícil manter a disciplina em tempos bons. Isso significa não ter muita pressa de crescer quando tudo está favorável. Perseguir o crescimento desenfreado costuma ser um atalho para o fracasso. O crescimento em si não é mau. Mas é preciso controlá-lo, não perder as redes de segurança que mantêm o negócio a salvo de qualquer impacto imprevisto. As empresas com os melhores resultados olham para os próximos 25 anos e sabem onde querem estar. E, com base nisso, traçam um plano consistente, constante, que as leve à meta – por exemplo, crescer 15% todos os anos – tanto nos melhores quanto nos piores anos. É o que chamo de manter a marcha das 20 milhas. Manter o ritmo impede que a empresa ceda à tentação de avançar demais quando o mercado está bom.”

Fonte: Revista Exame

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